Leitura

Ansiedade

Por Aline Moreira  |  10/06/2018

  1. Sofrimento físico e psíquico; aflição, agonia, angústia, ânsia, nervosismo.
  2. PSICOL – Estado emocional frente a um futuro incerto e perigoso no qual um indivíduo se sente impotente e indefeso.
  3. FIG – Desejo ardente ou veemente; anelo.
  4. Sentimento e sensação de intranquilidade, medo ou receio.

(Fonte: Michaelis – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa)

Com as definições apresentadas, todos nós podemos dizer que em algum momento ou em diversos momentos da vida já experimentamos essa tal da “ansiedade”, sendo, até mesmo, uma reação saudável, normal e necessária com a função de nos proteger, de nos adaptar, frente às situações que porventura venham a nos trazer certo risco. Graças a ela ficamos alertas diante de situações que podem causar mudanças importantes em nossas vidas, nos colocar em perigo ou ameaçar a quem amamos.

Esse sentimento útil para a nossa sobrevivência pode se tornar um problema quando se apresenta de maneira constante e excessiva, limitando a nossa capacidade adaptativa, interrompendo o fluxo de novas ideias e impedindo a nossa capacidade resolutiva frente às situações difíceis e desconhecidas.

Ser acometido por emoções como medo, insegurança, estranheza em relação ao ambiente e a si mesmo, sensação de que algo desagradável está por acontecer são alguns dos sintomas presentes nos quadros de ansiedade. É a intensidade desses sintomas e o nível de sofrimento vivenciado que tornam a ansiedade prejudicial e patológica.

Para alguém que sofre de um transtorno de ansiedade, pode se tornar comum, por exemplo, faltar a compromissos, deixar de realizar atividades importantes e ter dificuldade em lidar com prazos. Aos poucos, a qualidade de vida pode ficar totalmente comprometida pela preocupação excessiva e pelo medo constante.

Então, quando o desconforto gerado pela ansiedade ultrapassa o limite do tolerável, tornando-se paralisante e acentuando sintomas físicos como: aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia / palpitações), respiração ofegante (falta de ar), dor de cabeça, tremores, insônia, alteração do apetite, irritabilidade, impaciência e tensão muscular, a procura por uma ajuda especializada é salutar e necessária.

Todos os sintomas relatados podem variar de pessoa para pessoa, em intensidade e quanto às causas do seu surgimento, sendo fundamental uma investigação abrangente e detalhada para se identificar os possíveis “gatilhos” e se indicar o melhor tratamento, podendo envolver, inclusive o uso de medicamentos.

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